Todas as vitaminas exercem papéis fundamentais para a manutenção da saúde e o tratamento de algumas doenças. Porém, é necessário saber o quanto consumir de cada uma delas diariamente para potencializar as suas principais funções.
Por exemplo, você sabe qual a dosagem máxima diária de vitamina D recomendada por médicos e nutricionistas? A dose indicada de acordo idade e condições de saúde? E qual exame detecta falta de vitamina D no corpo?
Se deseja se aprofundar nesse assunto, continue a leitura e aprenda mais sobre a dosagem indicada de vitamina D e quais são os efeitos da falta e do excesso dela no organismo!
O que é a vitamina D?
Mesmo sendo chamada de vitamina, a vitamina D é considerada um pré-hormônio e pode ser produzida pelo próprio corpo ¹. Mas, diferentemente do que acontece com outros tipos de vitaminas, ela precisa ser ativada por processos químicos (hidroxilação) para se tornar funcional e ser utilizada pelo organismo ².
Calcula-se que cerca de 80 a 90% da vitamina D seja adquirida pela exposição solar, com síntese cutânea, e 10 a 20% por fontes alimentares ⁵, como óleo de fígado de bacalhau e
peixes gordurosos (salmão, atum, cavala) ¹.
A vitamina D possui duas formas principais: D2 (ergocalciferol, produzida pelas plantas) e D3 (colecalciferol, produzida no tecido animal pela ação da luz ultravioleta).
Entenda quais são as funções da vitamina D no corpo:
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manutenção do cálcio e do fósforo ⁵;
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regulação da proliferação de células ⁵;
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auxílio da resposta imunológica do corpo ⁵;
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força muscular e equilíbrio ¹;
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prevenção de doenças como osteoporose, raquitismo, diabetes tipo 2, entre outras ⁵.
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Qual exame detecta a falta de vitamina D?
Antes de saber qual a dosagem máxima diária de vitamina D, é fundamental entender como descobrir se o organismo está recebendo as doses necessárias.
Normalmente, os médicos indicam a realização de um exame de sangue para medir os níveis dessa vitamina no corpo. Ele é chamado de 25(OH)D e geralmente é solicitado quando há desconfiança da deficiência da vitamina D em grupos de risco ¹.
A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia indica os seguintes valores de referência para os níveis de vitamina D 25 (OH) ¹:
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de 20 a 30 ng/mL: valor esperado para pessoas saudáveis abaixo de 60 anos;
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de 30 a 60 ng/mL: nível recomendado para população de risco;
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mais de 100 ng/mL: risco de alta dosagem e possibilidade de toxicidade e excesso de cálcio no organismo.
Qual a quantidade diária de vitamina D?
Para saber se você está tomando a dosagem máxima diária de vitamina D, é preciso entender qual a quantidade diária recomendada, certo? Então, vamos lá!
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a quantidade diária de vitamina D varia entre crianças e adultos saudáveis ou considerados grupos de risco ¹.
Entenda quais são as pessoas consideradas grupo de risco e estão mais vulneráveis à deficiência de vitamina D ¹,⁶,⁷:
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gestantes e lactantes;
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idosos ( a capacidade de absorção da vitamina D reduz com o envelhecimento);
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obesos;
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pessoas com cor de pele mais escura (a melanina é uma barreira aos raios UV);
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pacientes com osteoporose, raquitismo, hiperparatiroidismo secundário, síndromes de má-absorção (fibrose cística, doença de Crohn etc) e doença renal crônica.
Logo, para essas pessoas citadas acima, saber qual a dosagem certa de vitamina D pode ser mais difícil e, por isso, é essencial a consulta com um médico ou nutricionista qualificado.
Para a população considerada saudável, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia indica qual a dosagem certa de vitamina D:
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0 a 12 meses: 400 UI;
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1 a 8 anos: 400 UI;
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9 a 18 anos: 600 UI;
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19 a 70 anos: 600 UI;
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Acima de 70 anos: 800 UI;
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Gestantes e lactantes: 600 UI.
Como falamos, para grupos de risco, a dosagem máxima diária de vitamina D e a mínima varia bastante. Entenda os valores indicados pela SBEM:
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0 a 12 meses: 400 a 1.000 UI;
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1 a 8 anos: 600 a 1.000 UI;
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9 a 18 anos: 600 a 1.000 UI;
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19 a 70 anos: 1.500 a 2.000 UI;
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Acima de 70 anos: 1.500 a 2.000 UI;
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Gestantes de 14 a 18 anos: 600 a 1.000 UI;
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Gestante maiores de 18 anos: 1.500 a 2.000 UI;
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Lactantes de 14 a 18 anos: 600 a 1.000 UI;
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Lactantes acima de 18 anos: 1.500 a 2.000 UI.
Dosagem máxima diária de vitamina D
Percebe-se que há um padrão a ser considerado: mínimo de 400 UI e dosagem máxima diária de vitamina D de 2.000 UI para casos específicos.
Caso a dosagem máxima diária de vitamina D seja ultrapassada, é necessário consultar um médico pois a hipervitaminose D pode causar riscos para a saúde ⁷. Continue a leitura e entenda melhor.
O principal risco do excesso de vitamina D no organismo é a desregulação do cálcio no organismo e, consequentemente, da saúde de todos os ossos do corpo. A hipercalcemia (excesso de cálcio) pode causar perda da função renal e desenvolvimento de cálculos nos rins ⁷.
Além disso, a alta dosagem contribui para a perda óssea, ocasionando o aumento da deformidade dos ossos ⁷. E pode gerar ainda a calcificação de vasos sanguíneos e rins ⁵.
Quando o nível de vitamina D 25 (OH) no sangue supera 100 ng/mL há o risco de hipervitaminose. Os sintomas são, geralmente ⁵,⁷:
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fadiga;
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fraqueza muscular;
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náuseas e vômitos;
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desidratação e anorexia;
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constipação;
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perda de peso e de apetite.
Porém, os casos de intoxicação por vitamina D são raros ⁵. A longa exposição solar e a alimentação excessiva de alimentos ricos desse nutriente não causam toxicidade no organismo, apenas o uso incorreto de suplemento de vitamina D e alimentos fortificados por ela ⁵.
Especialistas e a Sociedade Americana de Endocrinologia definiram que, em uma população saudável, com dosagem máxima diária de vitamina D menor que 10.000 UI, é improvável que ocorra intoxicação e riscos à saúde ⁵.
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